As mulheres no Brasil, assim como no mundo, ainda lutam por seu espaço no mercado de trabalho e direitos iguais.
Mas apesar das dificuldades e desafios, elas batalham por seus sonhos.
Também realizam feitos que não apenas transformam suas vidas, mas impactam outras.
Entre diversos exemplos de brasileiras empreendedoras, selecionamos aqui no Emprelas, cinco mulheres.
Elas se destacam por suas histórias marcadas por determinação, empatia, dedicação, perseverança, criatividade e talento.
Confira a trajetória delas e inspire-se!
1. Camila Achutti – Empreendedora, Influenciadora Digital e Ativista
Camila foi eleita pela revista Forbes como umas das 30 pessoas com menos de 30 anos de idade mais influentes do mundo.
Também conquistou o prêmio Women of Vision 2015.
Sendo a única mulher em uma turma de Ciências da Computação da USP e sem qualquer conhecimento prévio, Camila sentiu que precisava se esforçar mais do que os outros alunos e fundou o blog Mulheres na Computação.
Desde então, trabalhou com grandes empresas como Google, Intel, Accenture.
Mas também fundou duas empresas: Ponte 21 (consultoria em inovação) e Mastertech (plataforma de educação em tecnologia).
Já palestrou no TEDX e viajou o Brasil ensinando mais de 15.000 jovens a criar aplicativos.
Camila é uma das primeiras e mais importantes ativistas para a inclusão digital das mulheres na tecnologia em diversos níveis da sociedade.
Pois suas iniciativas já impactaram desde tribos amazônicas até presídios femininos, bem como comunidades em São Paulo e Rio de Janeiro.
Além de empreendedora e ativista, atualmente ela é professora de Engenharia no Insper, doutoranda pela USP, colunista na Revista Época Negócios e TopVoice no LinkedIn.
2. Tábata Amaral – Política e Ativista
Formada com honras máximas em Ciências Políticas e Astrofísica em Havard, Tábata é uma ativista pela educação, ganhadora dos prêmios Faz Diferença do Jornal O Globo e NGWL da McKinsey e deputada federal eleita em 2018.
Nasceu na Vila Missionária, periferia da Zona Sul de São Paulo, filha de uma diarista e um cobrador de ônibus.
Desde os 12 anos conquistou diversas medalhas em matemática, física, química, robótica e astronomia.
Com a ajuda de instituições e bolsa de estudos, ela cursou o ensino médio em escola particular.
Estudou inglês e foi aceita na Universidade de Havard, em 2012.
Porém, quase não embarcou porque perdeu seu pai para as drogas, poucos dias antes.
Após se graduar, aos 23 anos, decidiu voltar ao Brasil com o objetivo de transformar o futuro de jovens carentes como ela através da educação e da gestão pública.
Desde então, ela foi co-fundadora:
- da ong Mapa Educação – que fiscaliza políticas educacionais;
- do Projeto VOA! – que prepara alunos de escolas públicas para olimpíadas científicas;
- do Acredito, um movimento de renovação política; e como deputada participa de uma Comissão Permanente de Educação.
3. Anielle Guedes – Empreendedora, inventora, palestrante e consultora
Anielle foi eleita pelas revistas Forbes, MIT Technology Review e Bloomberg como uma das jovens mais influentes e inovadoras do mundo, entre outras premiações.
Estudou Física e Economia na USP e fez um curso na Singularity University, na NASA.
Lá, teve a ideia de uma startup que desenvolve tecnologia de impressão 3D para construir moradias de baixo custo – a Urban 3D.
Essa startup é apenas uma entre outras empresas que ela fundou.
Também palestrou na ONU pelo menos duas vezes, colaborou com um documentário sobre educação.
Além disso, possui experiência como fundadora de empresas, inventora, palestrante, conselheira de startups.
É também especialista em tecnologias emergentes, governança global e desenvolvimento econômico social.
Atualmente ( na data desse post), estuda Ciência Política e Econômica na Universidade de Londres.
Além de ser conselheira no departamento de desenvolvimento econômico e social do Estado de São Paulo e gerente geral na Next Consulting, também exerce a função de colunista no UOL.
4. Alessandra Orofino – Ativista e Comunicadora Política
Ela é uma economista e ativista política que tem promovido a ideia de cidadania ativa, em que todos podem e devem participar das decisões que afetam o futuro das cidades.
Alessandra é graduada em economia e direitos humanos pela Universidade de Columbia.
Aos 21 anos foi co-fundadora da ONG Meu Rio – comunidade virtual que oferece apoio a quem quer realizar mudanças locais na cidade.
Ela também foi finalista do prêmio Empreendedor Social de Futuro 2013.
Palestrou no TEDX e co-fundou a Organização Nossas – um laboratório de ativismo que cria novas formas das pessoas influenciarem e ressignificarem a política.
Atualmente, além de diretora executiva da Organização Nossas, é colunista da Folha de São Paulo.
Mas também é uma das curadoras do Blog #AgoraÉQueSãoElas – temas como política e cultura narrados do ponto de vista feminino.
5. Cecília de Carvalho – Pesquisadora
A pesquisadora Cecília de Carvalho Castro e Silva também foi eleita pela revista Forbes como uma entre os 30 jovens mais promissores do país abaixo dos 30 anos.
Durante o seu doutorado em Química na Unicamp, Cecília desenvolveu um sensor a base de grafeno.
Esse sensor detecta o estágio inicial do câncer de mama, antes do surgimento do nódulo.
Desde 2016, ela é professora e pesquisadora no Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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