A importância do autoconhecimento já era mencionada no mundo antigo pelo filósofo Sócrates. 

Quem não se conhece dificilmente saberá o que quer de verdade.

Portanto, terá objetivos de vida confusos.

Muitas pessoas não têm a menor ideia de quem são.

Geralmente, elas têm uma ideia acima ou abaixo de quem são de verdade.

Além disso, o fato delas se apegarem a rótulos ou títulos para se definir (como diploma, profissão, local de trabalho etc) só as limitam. 

Neste artigo, você verá qual a importância do autoconhecimento e algumas dicas de como se conhecer melhor. 

Por que o autoconhecimento é importante?

Se autoconhecer é importante por vários motivos:

1. Entender com clareza as nossas motivações;
2. Conhecer nossos limites;
3. Desenvolver o nosso potencial;
4. Fazer marketing pessoal;
5. Se realizar profissionalmente;
6. Desenvolver inteligência emocional e social;
7. Tomar decisões melhores na vida pessoal e profissional;

Quem conhece seus próprios limites, sejam eles físicos, afetivos ou financeiros, por exemplo, consegue tomar decisões mais sensatas e inteligentes. 

Aquele que conhece suas paixões (o que o motiva e faz feliz) e aptidões, tem mais chances de desenvolver o seu potencial e se realizar, pessoal e profissionalmente. 

Ao conhecer seus valores, propósitos, pontos fracos e fortes você faz escolhas mais seguras de carreira.

Portanto, pode provar tanto da felicidade quanto da estabilidade no trabalho por mais tempo.

Por que conhecer a si mesmo é difícil?

Quem é você? O que você realmente deseja da vida?

Para a maioria das pessoas essas são perguntas difíceis de responder. 

Isso porque somos seres complexos, muitas vezes com diferentes motivações as quais mudam no decorrer da nossa trajetória de vida. 

Outras vezes, o motivo é porque focamos em ser o que outras pessoas desejaram para nós.

Por isso precisamos fazer algumas perguntas para nos ajudar a ter uma real percepção de quem realmente somos e do que queremos. 

Ferramentas de Autoconhecimento

As seguintes perguntas servirão como um roteiro para ampliar a sua autopercepção e identificar as suas características e singularidades. São elas:

• Quem sou eu?
• Quais são os meus valores?
• Qual é o meu propósito e visão de vida?
• O que me faz feliz?
• Quais os meus pontos fortes e fracos?

1) Quem sou eu?

De certa maneira, somos resultado das experiências que vivemos ao longo da vida. 

Os momentos mais marcantes, de uma forma ou de outra, acabam nos moldando em quem nós somos. 

Por isso, comece pensando nos momentos que mais marcaram sua vida, tanto o bons quanto os difíceis.

Depois, questione a importância desses momentos. Lembre o que eles causaram em você.

2) Quais são os meus valores?

Valores são as nossas crenças – aquilo em que acreditamos e nos faz agir como agimos. 

Quando agimos de acordo com os nossos valores, nos sentimos mais felizes e satisfeitos.

Mas quando esses valores são violados e agimos contra eles, nos sentimos infelizes e incompletos, mesmo aparentemente tendo sucesso naquilo que fazemos. 

Por exemplo, se para uma pessoa ter mais tempo para a família for um valor, ela não se sentirá feliz trabalhando muito e ficando sem tempo, mesmo que ganhe muito dinheiro.

3) Qual o meu propósito e visão de vida?

Propósito é o que queremos realizar, não são apenas objetivos e metas individuais. 

Mas algo que vai além, são realizações que nos dão senso de significado e como queremos impactar a vida de outras pessoas. 

De uma forma ou de outra, deixamos alguma marca nas pessoas com as quais convivemos.

Então, se você pode escolher, que tipo de marca gostaria de deixar?

Pense em como gostaria de ser lembrado pela pessoas.

Já a visão são imagens mentais que nos inspiram e também nos dão a direção para o que queremos alcançar.

4) O que me faz feliz?

Pense nas coisas que você gosta de fazer.

Então, quais atividades lhe dão prazer ?

Agora, pense sobre os lugares que lhe trazem mais bem estar.

Pois tudo isso diz respeito ao que contribui para a sua felicidade.

Além disso, é necessário filtrar suas companhias.

Então, responda para si mesmo: com que tipo de pessoa você se sente bem? 

Já sobre interesses, o que motiva você e traz aquela sensação de brilho no olho?

Procure responder a essas perguntas sem se preocupar em fazer conexões óbvias. 

Porque esse tipo de exercício vai ajudá-lo a responder muitas dúvidas em relação ao trabalho.

Assim, você terá como a decidir qual a melhor opção de carreira (ou carreiras)

5) Quais os meus pontos fortes e fracos?

Conhecer os seus pontos fracos e fortes é essencial para o autodesenvolvimento.

Mas também é útil para tomar as decisões certas na sua carreira. 

Uma ferramenta bem conhecida e muito útil para identificar esses pontos é a análise SWOT (pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades).

Pontos Fortes

É tudo aquilo que você faz bem, tem facilidade para executar.

Ou seja, é algo natural e você não tem dificuldade para colocar em prática. 

O que você faz bem? No que você se destaca e chama a atenção das pessoas? 

Você tem mais facilidade em gerenciar pessoas ou realizar tarefas, por exemplo?

Pontos Fracos

É tudo aquilo que não é natural para você e demanda muito esforço, ao contrário dos pontos fortes. 

Portanto, são características que podem ser melhoradas em você. 

O que você identifica como dificuldades internas, profissionais e pessoais?

Oportunidades

Quais são as pessoas ou trabalhos que podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos? 

E quais situações e oportunidades presentes no dia-a-dia você pode aproveitar? 

Por exemplo, se o seu objetivo é realizar uma transição de carreira, quais habilidades, experiências, contatos e oportunidades no mercado podem ser úteis?

Ameaças

São desafios a serem superados, tanto internos como externos.

Desafios externos podem ser pessoas, situações, cenários (políticos, econômicos) que podem impedi-lo de atingir seus objetivos.

Já os desafios internos podem ser medo, ansiedade ou  insegurança de tomar uma iniciativa, por exemplo.

Use referências externas para guiá-lo

Identificar as nossas próprias aptidões e habilidades inatas nem sempre é fácil, até porque a nossa autopercepção tem um viés natural. 

Por isso é bom saber de amigos, familiares e colegas de trabalho, enfim pessoas com as quais convive, qual visão elas têm de você.

Para isso, pergunte tanto sobre aquilo que você faz bem quanto as atividades nas quais pode melhorar.

Mas também pense nos elogios, feedbacks e comentários positivos ou negativos você geralmente recebe das pessoas.

O que devo mudar ou melhorar?

Você terá que refletir se é melhor desenvolver seus pontos fortes ou trabalhar em algum ponto fraco. 

Portanto, defina prioridades e se faça as seguintes perguntas:

• Quais características e competências preciso desenvolver?
• O quanto isso vai me ajudar em seus objetivos de curto, médio e longo prazo?
• Desenvolver essas competências farão diferença?

A importância do autoconhecimento na vida profissional

Conhecer a si mesmo é fundamental para tomar boas decisões, as quais repercutirão no nosso futuro.

Ter consciência das nossas características pessoais é importante porque elas vão refletir em nossas preferências e estilos de trabalho. 

Por conta disso, é algo determinante para a nossa produtividade e satisfação no trabalho, mas também para nossa felicidade.Você gostou deste artigo sobre a importância do autoconhecimento? 

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